A Magia de Cada Ensaio

Quarta-feira, o dia mais ansiado da semana finalmente chegou.
Há algo de especial nas quartas-feiras… talvez seja o reencontro, os sorrisos partilhados, a leveza no ar. Tudo ganha outra cor quando nos reunimos, unidos pela paixão que nos move e pela arte que nos transforma.

E no centro de tudo, está ela, a nossa maestrina, Rita Resende.
Com a sua voz serena e poderosa, conduz-nos como ninguém. Há uma magia no seu gesto, um encanto no seu olhar, uma sensibilidade que nos envolve e nos guia. É impossível não nos deixarmos levar pela emoção que ela desperta em cada nota, em cada silêncio.

Hoje vivemos o penúltimo ensaio.
Já paira no ar uma saudade antecipada, um nó na garganta disfarçado entre gargalhadas e olhares cúmplices. Porque sabemos que este caminho está a chegar ao fim, e ao mesmo tempo, que ficará para sempre em nós.

Cada quarta-feira foi um presente. E hoje, mais do que nunca, sentimos isso na pele.

Notas que nos Unem

Há dias que carregam consigo uma magia especial. A quarta-feira, para nós, é um desses dias, o dia em que nos reencontramos, em que os nossos corações batem no mesmo compasso, unidos por algo maior do que nós. Já não somos apenas um grupo, somos família. Criámos laços que resistirão ao tempo.

Hoje, com emoção no peito, prestamos homenagem à nossa ilha. Através da Chamateia, damos voz às raízes que nos moldam, ao orgulho que nos sustenta.

Mas há alguém que merece ser destacada, com o coração aberto e sincero, a nossa maestrina, Rita Resende. A sua dedicação não se explica apenas com palavras, sente-se em cada nota, em cada olhar, em cada gesto que nos guia. Ela não só nos conduz com mestria, como nos liga uns aos outros através da música, com uma entrega que emociona e transforma.
Rita, és o coração deste percurso. Gratidão por seres farol e porto seguro.

Este sábado, deixaremos espreitar um pedaço do que temos preparado com tanto amor. “Entre Mares e Metrópoles” é mais do que um espetáculo , é o reflexo das nossas vozes, da nossa história, do nosso sentir. E queremos que cada acorde vos toque a alma.

Porque a música, quando nasce do coração, tem o poder de fazer arrepiar.

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Manhã de Jogos Tradicionais

No dia 5 de maio, a turma de Carpintaria 7.°/9.°B dos professores Sandra Pereira e Valter Cabrito, convidou as turmas do 1.º/4.º ano da escola para celebrar uma manhã dos Jogos Tradicionais.
Todos os jogos foram criados do zero pelos alunos da turma de Carpintaria, que dedicaram tempo e criatividade para construir cada jogo.

Foi uma manhã muito bem passada, cheia de diversão, partilha e espírito de equipa. As crianças mais novas puderam experimentar jogos tradicionais feitos artesanalmente, enquanto os mais velhos tiveram a oportunidade de ensinar, mostrar o seu trabalho e interagir com os colegas mais novos.

Esta iniciativa promoveu a cooperação entre turmas de diferentes anos e valorizou as tradições e o trabalho manual.

 Uma atividade enriquecedora para se repetir!

O Olhar que Conta Histórias

Ontem vivemos um momento especial na Oficina de Fotografia, foi o dia de escolher a sequência de imagens para a edição do nosso trabalho final. Contámos com a presença inspiradora da fotógrafa Andrea Santolaya, que partilhou connosco não só a sua experiência, mas também a sensibilidade com que olha para a fotografia como forma de contar histórias.

A Andrea ensinou-nos que escolher uma fotografia vai muito além de identificar aquela que “ficou melhor”. É preciso pensar na narrativa que queremos transmitir. Cada imagem deve ter um propósito dentro da sequência, deve ter algo a dizer. Falou-nos da importância da composição, da perspectiva, do ponto de vista pessoal que trazemos para o olhar fotográfico. Alertou-nos para a densidade visual, para o contraste, e para a forma como tudo isso contribui para criar emoção e significado.

Entre as histórias que nos contou, destacou-se a de um dos seus professores nos Estados Unidos, Philip Perkis. Um fotógrafo com 92 anos que, apesar de ter perdido a visão de um olho devido a um problema de saúde, encontrou aí um novo impulso criativo. Perkis afirmou que foi após essa experiência que começou a tirar as suas melhores fotografias, porque passou a ver de forma mais intensa, mais consciente, mais atenta. Desenvolveu um olhar estético mais apurado, confiando na sensibilidade e na intuição, através da lente.

Foi uma lição não só sobre fotografia, mas sobre superação, dedicação e paixão. Uma aula que ficará connosco, não só pelas imagens que vamos criar, mas pelo modo como aprendemos a olhar.

Gratidão, querida e doce Andrea Santolaya por tudo e por tanto, és uma pessoa muito especial para nós.

Quarta-feira, segundo dia com a maestrina Rita Resende.

A sala de Música 3 acolhe-nos com uma energia especial — há uma luz suave que aquece o coração e nos envolve num abraço silencioso. Estamos ali, todos juntos, a preparar a apresentação para o Dia de Portugal e das Comunidades, que este ano terá um significado ainda mais profundo: será celebrado com a Diáspora nos Estados Unidos da América.

A música… ah, a música não conhece fronteiras nem precisa de tradução. Não é preciso falar português para a sentir; basta fechar os olhos e deixar que cada nota nos embale, nos eleve, nos transporte para aquele estado único que só a alma reconhece.

Com o tema Entre Mares e Metrópoles, vamos levar connosco mais do que canções — levamos a nossa essência, as nossas raízes, a nossa identidade. O mar que fisicamente nos separa será, afinal, o mesmo mar que nos une, que cria esta ponte invisível e poderosa entre continentes, entre histórias, entre corações.

Neste ensaio, não estamos apenas a preparar uma apresentação; estamos a costurar memórias, a construir emoções e a celebrar aquilo que somos: uma nação que carrega no peito a força da saudade e a beleza da união.

Informação

A Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe abrange todos os estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino oficial e de educação especial, da área geográfica coincidente com as freguesias de Pico da Pedra, Calhetas e Rabo de Peixe